Faz tempo que o Café com Política não posta algo sobre o
Governo do Capitão Bolsonaro. Já falamos aqui que torcemos para o bem do
Governo Bolsonaro, pois o que está em jogo é o futuro do país.
Já falamos também que Bolsonaro é uma indústria ambulante
de promoção de crises. Ele, na verdade, promove autossabotagem.
A última crises criada pelo próprio Presidente trata do vídeo
onde ele, ao atender um pedido de determinado eleitor de Recife, pré-candidato
a vereador pelo PSL, orienta o jovem a “esquecer o PSL” e ainda fala para
que jovem pré-candidato não divulgue o
vídeo porque o Bivar, presidente do PSL, está queimado e o vídeo ainda vai queimar
ele, Bolsonaro.
Em resposta, o presidente nacional do PSL, deputado Bivar,
disse que o Presidente já
está afastado.
Ao que parece, a família Bolsonaro não está satisfeita em
não ter o comando de 100% do PSL, partido que passou a ser o destaque do Congresso
Nacional com a gestão de aluguel da candidatura do então candidato Jair Bolsonaro,
que não possuía sigla para registrar sua candidatura em 2018 e conseguiu apoio
do PSL no final do período legal.
Fala-se que o grande problema entre Bivar e a família do
Capitão seria a falta de comando geral da família Bolsonaro em gerenciar os quase
350 milhões de reais, entre Fundo Partidário e Eleitoral, que o PSL terá para 2020.
Caso o Presidente decida sair do PSL e leve consigo
alguns parlamentares não conseguirá levar os valores milionários dos Fundos,
que permanecerão com o PSL.
É uma pena que o Presidente Bolsonaro não consiga criar
um ambiente harmônico ao seu redor para tentar governar com menos turbulência. O
País precisa dessa pacificação, mas tentar obter isso de uma pessoa que não é
mais nenhum jovem em formação de personalidade é bastante difícil. Em outras
palavras, parece que teremos que conviver com esse clima de tempestade durante
os quatro anos de mandato.
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